No dia 10 de Novembro completou 75 anos do golpe do Estado Novo
que garantiu ao presidente Getúlio Vargas ficar mais oito anos no governo
(1938- 1945). Além da proximidade das datas, o Plano Cohen guarda várias
semelhanças com o golpe que a “Turma do Nescau” da professora Lindava Batista
está tentando orquestrar no SINDEDUCAÇÃO. É isso que vamos tentar mostra nas
próximas linhas.
O articulador do Plano Cohen foi capitão Olímpio Mourão Filho, membro da organização facista Ação Integralista Brasileira (AIB), que forjou um documento com assinatura de um fictício militante judeu e comunista chamado Cohen. O documento que data de 1937, apontava para a tomada do poder pelos comunistas que prometiam praticar inúmeras atrocidades, sobretudo contra as autoridades constituídas. Um dos trechos desse documento assinala que:
O articulador do Plano Cohen foi capitão Olímpio Mourão Filho, membro da organização facista Ação Integralista Brasileira (AIB), que forjou um documento com assinatura de um fictício militante judeu e comunista chamado Cohen. O documento que data de 1937, apontava para a tomada do poder pelos comunistas que prometiam praticar inúmeras atrocidades, sobretudo contra as autoridades constituídas. Um dos trechos desse documento assinala que:
“Os raptos deverão ser executados em pleno dia, nas próprias
residências, que serão invadidas por grupos de 3 a 5 homens dispostos e
bem-armados e munidos de narcóticos violentos (clorofórmio, éter em pastas de
algodão empapadas) e serão transportadas para pontos secretos e inatingíveis,
com absoluta segurança. Em caso de fracasso, proceder ao fuzilamento dos
reféns”.
Getúlio Vargas, que não estava disposto a entregar o governo no
ano seguinte, aproveitou o documento para aterrorizar e convencer a população
brasileira, através do programa “Hora do Brasil”, hoje “Voz do Brasil”, de que
somente prorrogando o seu mandato a ordem no país seria mantida. E assim foi
feito.
No SINDEDUCAÇÃO estamos vivendo uma versão micro do Plano COHEN,
já que aqui se trata de um sindicato de professores e não do Estado brasileiro,
porém os artifícios são muitos similares.
A diferença fundamental no caso do SINDEDUCAÇÃO é que o Plano
COHEN do grupo da professora Lindalva Batista se deu depois que os grupos de
Oposição, organizados na CHAPA 1, UNIDADE PARA MUDAR, ganhou a eleição para
direção do sindicato ocorrida no dia 14 de setembro, enquanto o de Getúlio
Vargas e do capitão Olímpio Mourão foi articulado antes das eleições marcadas
para acontecer em 1938. Porém, o objetivo é parecido, prorrogar mandatos que
chegavam ao fim.
Após a derrota nas urnas para a CHAPA 1, o grupo de Lindalva Batista pôs em prática a mesma sujeira política e criminalizadora que Vargas e Mourão utilizaram contra os comunistas no final da década de 1930. A questão é que o capitão Mourão do SINDEDUCAÇÃO não é homem, mas uma mulher, a professora e acadêmica do curso de Direito, Mônica Serrão, indicada pela professora Lindalva Batista para ser a presidenta da Comissão Eleitoral. Tal como o capitão Mourão, essa senhora fraudou a ata da eleição, acrescentando mais duas laudas com argumentos pra lá de aterrorizantes sobre o comportamento e as supostas intenções dos membros da CHAPA 1 e de militantes do PSTU, partido acusado de ter abusado do poder econômico e político (sic!) na referida eleição.
Após a derrota nas urnas para a CHAPA 1, o grupo de Lindalva Batista pôs em prática a mesma sujeira política e criminalizadora que Vargas e Mourão utilizaram contra os comunistas no final da década de 1930. A questão é que o capitão Mourão do SINDEDUCAÇÃO não é homem, mas uma mulher, a professora e acadêmica do curso de Direito, Mônica Serrão, indicada pela professora Lindalva Batista para ser a presidenta da Comissão Eleitoral. Tal como o capitão Mourão, essa senhora fraudou a ata da eleição, acrescentando mais duas laudas com argumentos pra lá de aterrorizantes sobre o comportamento e as supostas intenções dos membros da CHAPA 1 e de militantes do PSTU, partido acusado de ter abusado do poder econômico e político (sic!) na referida eleição.
O objetivo dessas calúnias descabidas era provocar pânico entre os
professores para que a categoria fosse convencida de que Lindalva Batista, e
somente ela, fosse apresentada como a única “professora” com qualidades
políticas capaz de presidir o SINDEDUCAÇÃO com poderes absolutos e vitalícios.
Nessas falsificações os membros da CHAPA 1 e os militantes do PSTU
aparecem como responsáveis por distúrbios na porta e no interior da sede do
SINDEDUCAÇÃO impedindo mais de 2 mil professores de ter acesso as urnas de
votação. Tudo isso, apesar das imagens coletadas pela própria biônica do
SINDEDUCAÇÃO mostrarem justamente o oposto, ou seja, que quem de fato abusou do
poder econômico e político foi a Chapa 3, apoiada por Lindalva Batista, pela
prefeitura do PSDB, pelo PC do B e pelo Vereador Astro de Ogum do PMN.
Apenas duas pessoas se prestaram a depor junto a Comissão
Eleitoral para garantir o sucesso do Plano COHEN de Lindalva Batista: uma
professora aposentada com um depoimento claramente arrumado, mas completamente
confuso que não sabe dizer se votou ou não. Enquanto o outro testemunho é nada
mais nada menos que Anacleto Araújo, Jornalista e “funcionário” de Lindalva Batista,
que além de prestar falso testemunho afirma que só com muita dificuldade teria
conseguido votar. Ora, como isso foi possível se esse senhor é jornalista e não
professor?
Por Hertz Dias-Professor de História, militante da CSP Conlutas do Maranhão e membro da Direção Eleita, Unidade Para Mudar.
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