sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Como seria nossa vida se o AI-5 estivesse em vigor?

Decretado em 13 de dezembro de 1968, o AI-5 (Ato Institucional nº 5) concedeu amplos poderes ao Presidente da República e aumentou a censura, marcando o início dos "Anos de chumbo" da ditadura militar no país.  O ato vigorou durante cerca de dez anos. Mas, se ele valesse até hoje, como seria o nosso dia a dia? 

 
 
 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O DESCANSO DO GUERREIRO!!!





“Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração." Nelson Mandela

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Escola de Guarulhos (SP) pede para aluno cortar cabelo "crespo e cheio"

A mãe de um aluno de 8 anos do Colégio Cidade Jardim Cumbica, em Guarulhos (SP), diz que a escola constrangeu o seu filho e pediu que ele cortasse o cabelo, definido como "crespo e cheio" pela diretora.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a escola por suspeita de racismo contra o garoto. Segundo a polícia, o colégio foi notificado sobre o inquérito e o responsável deve comparecer ao 3º Distrito Policial da cidade para dar depoimento nesta segunda-feira (9).
De acordo com Maria Izabel Neiva, o seu filho foi chamado pela direção da escola em agosto para falar do cabelo. "Ele não me detalha o que ela disse, só conta que teve muita vontade de chorar", afirma. Em seguida, o garoto começou a sofrer bullying dos colegas, que o chamavam de "mendigo" e "cabeça de capacete".
A mãe então recebeu um bilhete no caderno do aluno, dizendo que ele estava reclamando do cabelo, "que caía no olho", e pedia que fosse cortado. Em seguida, a mãe respondeu que não teria como o cabelo do garoto cair no olho, já que não era liso, e que a direção a convidasse para conversar sobre o assunto e não mandasse mais bilhetes.
A diretora então respondeu com um novo recado dizendo que o corte não era usado pelos alunos do colégio. "Eu decidi, então, ir até lá pessoalmente e disse que era um absurdo chamar uma criança para falar da sua aparência física", diz Maria Izabel. A diretora teria dito que o regulamento da escola não permitia o uso de vestimentas "extravagantes", fazendo uma referência ao cabelo do garoto. "Ela disse que um cabelo 'crespo e cheio não é adequado', e que atrapalha os colegas de enxergarem a lousa".
A mãe afirma que não havia motivos para cortar o cabelo do filho, que é alto e sentava no fundo da sala. A diretora, por sua vez, teria respondido que no próximo ano "poderia não chamá-lo para fazer a rematrícula". 
No último dia 3 de dezembro, Maria Izabel tentou matricular o filho no 4º ano do ensino fundamental, para o ano letivo de 2014, e foi informada de que não havia vagas. No mesmo dia, outras mães teriam conseguido assegurar a vaga sem nenhum problema. "Eu fiquei extasiada, não sabia o que fazer. Não quiseram fazer a matrícula só porque eu disse que não ia cortar o cabelo do meu filho", afirma.
Ela então procurou a direção da escola, soube que teria que entrar numa fila por vagas e registrou um boletim de ocorrência no 3º DP de Guarulhos, que investiga o caso. "Ele tem o direito de ter a matrícula. Estou sem saber o que fazer agora, porque essa é a única escola boa no bairro".
Procurada pela reportagem para comentar o caso, a escola ainda não respondeu.